quinta-feira, 7 de abril de 2011

ALEGRES NA ESPERANÇA
FORTES NA FÉ
DEDICADOS NO AMOR
UNIDOS NO TRABALHO

Esse é o moto da União de Mocidade Presbiteriana (UMP)! Mas será que já paramos para refletir em seu significado ou no quê ele representa? Talvez alguns de nós pensemos que é apenas um texto bonito com palavras bem colocadas que alguém um dia escreveu sem propósito algum; outros quem sabe entendam que é somente uma frase que temos decorado e que dizemos exclusivamente para comprovar que fazemos parte de determinado grupo; outros ainda podem achar que é algo que mantemos em nossa sociedade interna (UMP) unicamente para preservar a tradição da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB). Mas não! Esse moto é sim um texto bonito, uma frase que nos remete a um grupo e que faz parte da tradição da IPB, no entanto, podemos citar e conceituar três palavras que têm relação direta com o termo “moto” e que nos mostram claramente que moto é algo mais profundo, que nos dá uma direção, um sentido.
Motivo: “causa, razão, fim, intuito”. (Dicionário Aurélio)
Motivação: “conjunto de fatores, os quais agem entre si, e determinam a conduta do indivíduo”. (Dicionário Aurélio)
Motivar: dar motivo a; causar; despertar o interesse por. (Dicionário Aurélio)
É, realmente precisamos pensar e refletir melhor sobre o moto da UMP...
Ser ALEGRE na ESPERANÇA é ter prazer em Deus, independente da circunstância, pois Ele é a nossa Esperança (Sl. 71:5-6). É confiar plenamente e nos regozijar Nele, nosso Auxílio e Escudo (Sl. 33:20-22). É crer com o coração grato e jubiloso que o “Deus da Esperança nos encherá de todo o gozo e paz no nosso crer, para que sejamos ricos de esperança no poder do Espírito Santo” (Rm. 15:13).
Ser FORTE na é ser como Abraão que “esperando contra a esperança, creu [...]. E, sem enfraquecer na fé, [...] não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus, estando plenamente convicto de que Ele era poderoso para cumprir o que prometera” (Rm. 4:18-21). É não nos “atentarmos nas coisas que vemos, mas nas que não vemos; porque as que vemos são temporais, e as que não vemos são eternas” (II Co. 4:18). É sermos firmes, corajosos e perseverantes tendo sempre na mente e no coração que “de fato, sem fé é impossível agradar a Deus” (Hb. 11:6).
Ser DEDICADO no AMOR “não é amar o mundo nem as coisas que nele há” (I Jo. 2:15), mas é “amar o Senhor, nosso Deus, de todo o coração, de toda a nossa alma e de todo o nosso entendimento [...] e amar o próximo como a nós mesmos” (Mt. 22:37-38). É “amar nossos inimigos e orar pelos que nos perseguem” (Mt. 5:44). É abdicar nossas vidas em favor dos outros (I Jo. 3:16). É amar como Deus nos amou e ama (Jo. 3:16).
Ser UNIDO no TRABALHO é dispor individualmente nossas vidas, nossos dons e talentos nas mãos do Senhor e buscarmos o aperfeiçoamento para o desempenho na obra de Deus e edificação do corpo de Cristo (Ef. 4:12). É saber que mesmo sendo diferentes fazemos parte de um só corpo em Cristo e que somos membros uns dos outros (Rm. 12:4-5). É mantermos a comunhão do corpo cooperando com igual cuidado, mesmo que em diferentes funções, em favor uns dos outros (I Co. 12:25). É juntos fazermos conhecido no mundo o nome de Jesus (Jo. 17:22-23). É “sermos firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o nosso trabalho não e vão” (I Co. 15:58).
É meu desejo e oração que em cada um de nós, jovens, permaneçam a FÉ, a ESPERANÇA e o AMOR (I Co. 13:13) e que o moto da UMP seja verdadeiramente a motivação dessa mocidade para que em um futuro próximo possamos nos “recordar, diante do nosso Deus e Pai, da OPEROSIDADE da nossa FÉ, da ABNEGAÇÃO do nosso AMOR e da FIRMEZA da nossa ESPERANÇA em nosso Senhor Jesus Cristo” (I Ts. 1:3). E também para que UNIDOS no TRABALHO “preguemos o Reino de Deus, e, com toda a intrepidez, sem impedimento algum, ensinemos as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo” (At. 25:31). Que Deus nos abençoe!

Juliana Ribeiro Gomes Lobato
´´Convém que Ele cresça e que eu diminua´´

Tantas vezes já lemos, ouvimos e até mesmo falamos essa linda frase bíblica sem notar e sem examinar a sua profundidade, a sua relevância e o contexto em que foi proferida. Te convido a fazer isso nesse instante.
A princípio é necessário destacar a pessoa de João Batista, um homem escolhido por Deus para, ao meu ver, fazer a obra mais honrada e mais linda que um homem poderia realizar. João veio abrir caminho para o Messias, veio preparar o terreno para a grande colheita de Jesus Cristo. A voz do que clama no deserto, como profetizou Isaías, teve uma vida separada, era um nazireu, e até meados dos seus trinta anos foi preparado e moldado por Deus para cumprir o seu chamado.
O ministério de João Batista foi tão curto quanto intenso, durou cerca de um ano apenas; no entanto, foi capaz de incomodar e de mudar vidas, a ponto do rei Herodes relutar, em um primeiro momento, a matá-lo por temer à reação popular.
João Batista era fiel e ousado, não temia fazer a obra a qual Deus lhe havia outorgado responsabilidade. Ele pregava a verdade sem meias palavras e sem nenhum receio de ser mal encarado ou mal recebido, pois pregava o arrependimento e o batismo para a purificação dos pecados, com isso ele acabou tendo inimigos,formado, na maioria, por aqueles que não se arrependeram de seus erros.
Todo o reino comentava muito sobre quem era, de fato, João; questionavam entre si se seria ele o Messias prometido, se era o profeta ou se era Isaías. Mas João não queria glórias para si, na contramão de se vangloriar, ele sempre fez questão esclarecer que ele não era o Cristo, além de destacar a figura e a importância daquele, tanto que ele disse as palavras do título dessa reflexão na presença de Jesus e na frente de uma grande multidão. Naquele momento João colocou Jesus no centro das atenções, o entronizou, o mostrou ao mundo como o Messias, o Salvador das nações. João Batista não quis ser mais do que um instrumento para a obra magnífica que estava prestes a ser realizada através de Jesus. João não quis glórias para si. E isso é um dos fatos que o torna tão importante e tão especial.
A magnitude da figura de João Batista para a história do cristianismo e da humanidade não tem como ser mensurada, uma vez que os frutos do seu ministério abriram caminho para que Jesus cumprisse as profecias; isso não tem valor. Lembremos que o próprio Senhor Jesus fez questão de destacar a pessoa de João Batista, quando disse que nenhum homem nascido de mulher antes de João foi maior do que ele, nem mesmo Abraão, Davi, Moisés, Elizeu, Samuel ou tantos outros grandes exemplos da Bíblia, e Jesus completou a frase dizendo que o menor no reino dos céus é maior do que João Batista, ou seja, mesmo o menor nos céus é tão importante para Deus e tão amado por Ele que o Senhor não o distingue em nada de João.

CONCLUSÃO
João foi uma pessoa simples, que manteve a sua humildade e sua submissão ao Pai mesmo quando se tornou um homem conhecido de todo o país. Ele não perdeu a essência do seu dever, não desvirtuou do seu objetivo principal, que era pregar o arrependimento de pecados e ser o precursor de Jesus.
Após essa breve explanação sobre a importância e a grandiosidade da pessoa de João Batista através da sua vida e das suas ações, quero fazer umas perguntas que não devemos nunca fatigar em nos questionar, pois são de grande valia para o nosso crescimento como cristãos:
- Será que as palavras de João Batista, que dão título a essa reflexão, transmitem uma verdade das nossas vidas?
- Vivemos para que o nome de Jesus seja engrandecido através de nós?
- As pessoas olham para nós vendo a face de Cristo?
´´A igreja seria outra se os pregadores do evangelho, se os pastores que cuidam do rebanho, se os mestres que ensinam a Palavra, se os operadores de sinais e maravilhas, se os que exercem o ministério de cura, se os que participam do governo da igreja, se os que levam as boas novas aos rincões da terra – quer homens ou mulheres – fossem verdadeiramente dominados pelo mesmo espírito de João Batista!´´ (CÉSAR, Elben M. Lenz. Desça do Elevador: um chamado à humanidade. Viçosa: Ultimato. 1996, p. 104).
Que sejamos ´´Joãos´´ do mundo contemporâneo, ousados, amantes sinceros da Palavra e verdadeiros praticantes dos ensinamentos do Cristo que cremos. Que nossas obras, mesmo quando for motivo de algum destaque, sejam unicamente para a glória do nome de Jesus; afinal, importa que Ele cresça e que nós diminuamos!
Que Deus nos abençoe!

 Wantuil Júnior de Ângelo Lima 

terça-feira, 22 de março de 2011

A DECADENCIA DA SOCIEDADE BRASILEIRA


A sociedade brasileira está doente. Suas entranhas estão infectas. Seu mal é grave e crônico. O perigo de morte é iminente. A decadência da sociedade é moral e espiritual. Alcançamos o progresso científico e econômico, mas nossa cultura está moribunda. Conhecemos os segredos da ciência, mas não conhecemos as profundezas abissais do nosso próprio coração. Amealhamos riquezas e despontamo-nos como a sétima economia do planeta, mas nosso povo chafurda-se num pântano nauseabundo de pecados vís. Temos as maiores reservas naturais do planeta, mas estamos perdendo nosso senso de valores. Agigantamo-nos diante do cenário mundial, mas apequenamo-nos diante do espelho da verdade. Destacaremos, aqui, alguns sintomas que apontam a decadência da nossa sociedade:
Em primeiro lugar, a sociedade brasileira está doente porque abandonou a Deus, a fonte da vida. A apostasia é a porta de entrada do colapso moral. O abandono da verdade desemboca numa vida desregrada. A impiedade deságua na perversão. O homem, querendo destronar Deus, condecorou a si mesmo comoa medida de todas as coisas. Mas tola atitude de colocar o homem no lugar de Deus, não o elevou às alturas, mas fê-lo descer aos abismos mais profundos. Por ter perdido a centralidade de Deus na vida, o homem bestializou-se e se rendeu aos vícios mais degradantes e à violência mais encarniçada. No século do apogeu do humanismo idolátrico, duas sangrentas guerras mundiais barbarizaram o mundo. Noventa milhões de pessoas foram trucidadas nessas duas conflagrações mundiais. O homem sem Deus tornou-se um monstro celerado. Explodiram guerras e revoltas entre as nações. Multiplicaram-se os conflitos étnicos. Recrudesceu a intolerância racial e religiosa. Cresceram os conflitos dentro da família. No vagão dessa locomotiva que desembesta, desgovernada, rumo ao abismo encontram-se aqueles que abandonaram a Deus, o refúgio verdadeiro, a única fonte da vida.
Em segundo lugar, a sociedade está doente porque abandonou a verdade, a fonte da ética. Uma sociedade que se esquece de Deus e abandona a verdade degrada-se irremediavelmente. A teologia é a mãe da ética e a impiedade, a genetriz da perversão. Porque o homem desprezou o conhecimento de Deus mergulhou nas águas turvas do relativismo moral. Porque sacudiu o jugo da verdade, caiu na rede mortal da degradação moral. Nossa sociedade aplaude o vício e escarnece da virtude. Promove a imoralidade e faz troça dos castiços valores morais. Chama trevas de luz e luz de trevas. A televisão brasileira, com desavergonhada desfaçatez, promove toda sorte de atentado moral contra a família. As práticas homossexuais são recomendas e expostas na mídia como indicador debenfazeja liberdade e a defesa da família criticada como uma intolerância medieval. Cumpriu-se o vaticínio: temos vergonha de ser honestos.
Em terceiro lugar, a sociedade está doente porque abandonou o temor de Deus, a fonte da sabedoria. Porque a sociedade abandonou a Deus e sua verdade, perdeu o temor do Senhor, o princípio da sabedoria. Com isso, os homens não apenas marcham céleres no caminho largo da perdição, mas também zombam daqueles que seguem o caminho estreito da salvação. A sociedade sem Deus não apenas caminha resoluta rumo à degradação mais sórdida, mas também gloria-se nas práticas, das quais deveria arrepender-se no pó e na cinza. Nossa cultura está moribunda, nossa sociedade à beira de um colapso. É preciso gritar aos ouvidos da nação brasileira que ainda é tempo de arrependimento, ainda é tempo de voltar-se para o Senhor, pois ele é rico em perdoar e tem prazer na misericórdia.

DIVISÃO DA IGREJA PRESBITERIANA

Ao que parece, a PCUSA (Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos) está no processo de sofrer uma grande divisão. Um grande número de pastores e igrejas que durante 35 anos ficaram no lado contrário da tentativa de aprovarem pastores gays e pastoras lésbicas, casamento gay e outros pontos da agenda liberal, estão liderando uma saída em massa da denominação. Argumentam que não suportam mais esta discussão, ao presenciarem durante estas décadas a PCUSA minguar, perdendo membros aos milhares a cada ano. A convocação para uma reunião dos evangélicos que ainda restam dentro da PCUSA foi feita no dia 02 de fevereiro. A reunião está marcada para os dias 25-27 de agosto de 2011, em Mineápolis. Na pauta está incluida a viabilidade da criação de uma nova igreja presbiteriana que adote o que eles chamam de “Um núcleo teológico claro e conciso ao qual iremos subscrever, dentro da clássica tradição Reformada, bíblica e evangélica, e um compromisso de viver de acordo com essas crenças, independentemente de pressões culturais“.  Quando apelar para os concílios não resolve mais, quando o assunto em pauta é uma clara desobediência à Palavra de Deus, quando tudo o mais já foi tentado, sem resultado, nada mais resta aos crentes senão sair, com tristeza,e se reunir com outros que compartilham do mesmo apreço à Palavra de Deus.
Fonte: umpdejp.wordpress.com